Basta que o vento se levante e tudo muda. Com conta, peso e medida, as ondas tornam-se memoráveis. Em excesso, o mar torna-se numa máquina de lavar com mais ou menos metros de altura, com mais ou menos espuma, e nunca é acolhedor. Hoje foi.
Há três semanas que não sentia o sal na cara. Há três semanas que não era abanado pelo meu amigo Mar. Há três semanas que não sentia o vazio por baixo da prancha e que olhava para cima em busca do melhor ponto de acesso ao topo do Mundo. Sim, na água, todos podemos ter a sensação de estar no topo do Mundo. São escasssos os segundos, mas a vista é inesquecível. Ondas da esquerda, ondas da direita, ondas cruzadas, fundões, correntes, deu de tudo. De tudo, menos de ondas perfeitas. Foi hora e meia a remar para conseguir descer meia dúzia de onditas.
Hoje não fiz bodyboard e continuo a precisar de uma boa sessão para acordar os movimentos há muito mecanizados, mas hoje visitei o mais velho dos meus amigos. E isso basta.
Enjoy
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Tu nunca surfas :P
Enviar um comentário