sexta-feira, 29 de maio de 2009

Classic Albums

Ofereceram-me o Classic Albums: Nevermind. Um documentário sobre o disco que, provavelmente, mais vezes ouvi durante a vida. Com o passar dos anos, outros discos tornaram-se presença regular na banda sonora. Evil Empire, Kind of Blue, Are You Experienced ou Fight For Your Mind, mas o Nevermind também nunca andou muito longe.

O documentário é genial. Desde que o vi ainda não parei de descobrir novas pérolas na série de documentários da Eagle Rock Entertainment. Primeiro sobre o Dark Side of The Moon, depois sobre o Electric Ladyland e hoje sobre o Black Album. Todos eles muito bons. São músicos a falar de música, sem efeitos especiais ou grandes produções e sempre em conversa franca.

Este é indiscutivelmente o melhor ...



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sábado, 23 de maio de 2009

O regresso - Relentless 7

Confesso que vi com desconfiança a chegada de uma nova banda ao estúdio do Ben Harper. Harper, há muito que começou a mostrar tristes tiques de vedeta e eu temi que este fosse só mais um.

O velho Ben Harper foi-me apresentado numa noite, ainda de faculdade, no Coliseu. Com o passar dos anos, cresci, fiz asneiras e vivi os meus melhores momentos. O Ben Harper de Fight for your Mind, também passou paraWill to Live e depois deixou-se fazer o Burn to Shine. Até passou pela fase Vanessa da Mata, mas lá me mantive fiel. Não me esqueci de o ouvir tocar Hendrix no Coliseu, E quem toca assim não engana...

Voodoo Child


Cresci ao ritmo dos discos do Ben Harper. E agora com White lies for dark times, na companhia dos Relentless 7, o meu velho amigo voltou a surpreender. Um grande disco de rock. Tem voz, tem guitarra e tem muito, o termo é científico, power. Old School Rock n'Roll a que nem falta o refrão orelhudo: Never trust a woman who loves the Blues.




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quinta-feira, 21 de maio de 2009

Dangerous Mood

Dangerous Mood, Keb'Mo


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terça-feira, 19 de maio de 2009

Tyson



A história é única. A de um rapaz de Brooklyn que aos 20 anos era homenageado com desfiles militares em Moscovo, que conheceu Gorbachovs e Berlusconis, que foi transformado em banda desenhada no Japão e que, aos 21, disse 'Sim' no casamento mais mediático do Mundo.
Durou 8 meses e o divórcio foi transmitido em directo. Pelo caminho, transformou-se numa máquina trituradora de homens. Sempre em busca de algo extremo. Mike Tyson, viveu todos os cêntimos dos seus muitos milhões. No ringue, recusou-se a perder. Autodestruiu-se com a fama, as mulheres, os carros, as drogas e os amigos que lhe ficaram com o resto.
História de violência, de poder e sempre de luta. É a história do rapaz que cresceu sem família, que aos 12 anos estava preso por tráfico de droga e que aos 19 se transformou no "homem mais perigoso do mundo". Um grande documentário.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

José James

Uma bela novidade. A devida vénia à menina JV.

José James, Park Bench People



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sexta-feira, 8 de maio de 2009

Misturada by Little Joy

Dizia a primeira manchete do I que políticos e patrões querem reduzir os números de imigrantes. Na televisão, não vi ninguém desmentir e até fui obrigado ao, sempre triste, "Show do Portas". Enquanto se vangloriava por já ter defendido a ideia, o exmo. ex-Ministro da Defesa lamentava que lhe tivessem chamado xenófobo, sectárrio e preconceituoso. Quem quer que tenha sido o autor dos impropérios, aqui ficam os meus sinceros parabéns...

Assustador é que lhe estão a dar razão. A crise serve de desculpa e agora, parece, é que a tugaria vai começar a carregar pedras a troco de 400€ pagos não se sabe bem quando. Li, por acaso também no I, que está provado que os imigrantes são uma força de evolução nas sociedades. Mesmo assim, querem apertar mais o cerco. Os números do desemprego até podem tornar mais apelativos os baldes de cimento e os estudos valem o que valem, mas a mim a ideia está longe de parecer brilhante.

Na maioria dos casos, são sempre bons os resultados de uma misturada. Para os "Portas", deve ser o maior pesadelo do Mundo ver juntos um agricultor do Mississipi, uma bailarina havaiana e um brasileiro de viola em riste. A mim, a coisa até me parece promissora. Recentemente, as escolas do velho rock americano e da musiquinha havaiana juntaram-se ao ritmo da viola brasileira. Rodrigo Amarante, de Los Hermandos, Fabrizio Moretti, baterista brasileiro dos roqueiros The Strokes, e Binki Shapiro, cantora de Los Angeles, encontraram-se, aparentemente numa sala de estar, para formar os Little Joy.

Next time around e Unattainable




Viver entre fronteiras bem definidas até pode parecer uma grande ideia a muito boa gente. A mim, parece-me que quanto mais fechadas forem as fronteiras menor será a festa. Na música, já houve uma fase em que um preto não podia tocar rock de brancos, em que Bob Dylan não podia aparecer de guitarra eléctrica ou que um rapper não podia ser branco. Acreditem que até já houve música completamente analógica. Com o passar dos anos, na música a Misturada goleou a concorrência. Jimi Hendrix apresentou-se a tocar rock, Bob Dylan até já toca órgão, o Chris Cornell canta ao som das batidas de Timbaland e agora até vão reeditar o catálogo dos Beatles na versão Mono. Infelizmente, o mundo real demora sempre um pouco mais a perceber.


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quinta-feira, 7 de maio de 2009

Casa



Todos temos um cantinho mágico onde nos sentimos em Casa. Longe da zona em que se vive, num cenário diferente e onde a vida corre a uma velocidade diferente. O local propriamente dito, pouco interessa.

Deve haver quem tenha verdadeiros castelos ou faróis, mas nós mortais temos de procurar alternativas mais realistas. Há quem tenha a sua Casa numa companhia, uma alma irmã. Há quem se sinta em Casa no mar e numa ou outra praia. Há aldeias com sabor a Casa e muitos chamam Casa a bares e cafés.

No Mundo real, há quem tenha de sobreviver sem Casa e quem lute para não perder o único abrigo. Há quem nunca tenha conhecido o prazer de se sentir completamente abrigado, protegido e à vontade. Não nascemos iguais, não temos os mesmos talentos e não arrancamos com as mesmas probabilidades de êxito. Nem todos temos as mesmas forças e estamos longe de ter todos a mesma capacidade de resistência.

Eu, não sei como viveria sem a minha Casa. Admiro a coragem a quem consegue, e invejo a sorte a quem pode chamar a esse Farol, nos arredores do Meco, a sua Casa.


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quarta-feira, 6 de maio de 2009

Post UM

Castels Made of Sand, Jimi Hendrix



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